segunda-feira, 2 de maio de 2011

Domingo de madrugada (percepções desconexas sobre assuntos diversos)

A massa tirânica, pensamentos estilhaçados, segue silenciosa - olhares de reprovação.
Há solidão no excesso de liberdade, e padrões no amanhecer.
As tosses são afinadas e dispersam no ar poluído, aceitável e erudito do homem comum.
Existe manhã nos olhos institucionais dos burocratas.
As domésticas deslizam nos anteontes dos quais não participaram,
gozam de uma felicidade que lhes ergue o nariz.
São virtuais no espaço que ocupam, na percepção que lhes permite o sábado.
São crepúsculos outonais nos edredons alheios.

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