O pornô é a arte do corpo descompromissada,
Voltas por mundos vãos e prazeres disformes.
É o clímax do artista que não sabe que o é,
Quase um circo ou muito mais se tivesse enredo.
O pornô não é a atriz suando e gemendo,
Nem os closes em sua boceta,
Mas quem vês. Aquela que à noite desejas.
O pornô é sem amor e é genial,
É um suspiro a justificar o dia,
Quase um alento aos obcecados.
Arranca da memória aquelas imagens que tentamos recriar,
O pornô é o fim, é o fundo do poço.
É uma peneira entre a dignidade e o desconforto.
Um comentário:
ahhh o fabuloso pornô, tão criticado em horas vãs, e tão necessário em horas vis. Grande é o poema, parabéns paulinho.
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